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FUNDAMENTOS

 

Investir em ações não é um jogo de sorte — é um exercício de racionalidade, paciência e compreensão profunda do valor das empresas. A análise fundamentalista nasce dessa premissa: compreender o negócio, avaliar sua capacidade de gerar lucros sustentáveis e projetar o seu valor intrínseco no longo prazo.

Nos Estados Unidos, essa filosofia de investimento é uma tradição consolidada. Lá, o investidor é educado a pensar como sócio do negócio, não como especulador do preço. Essa mentalidade moldou a forma americana de investir — voltada à criação de riqueza com base em fundamentos econômicos reais, e não em movimentos de curto prazo.

Entre os grandes nomes que transformaram essa prática em ciência e arte estão Benjamin Graham, o pai da análise fundamentalista, que introduziu o conceito de “margem de segurança” — comprar ações por menos do que valem, reduzindo o risco de perda permanente de capital. Seu discípulo mais famoso, Warren Buffett, aperfeiçoou essa lógica ao priorizar empresas de qualidade com vantagens competitivas duradouras, ensinando que “preço é o que você paga, valor é o que você recebe”.

Peter Lynch, gestor lendário do Fidelity Magellan Fund, demonstrou na prática que o investidor comum pode superar o mercado ao investir naquilo que conhece e entende, desde que baseie suas escolhas em fundamentos sólidos e na análise da expansão dos lucros.

Joel Greenblatt, autor de The Little Book That Beats the Market, simplificou a sabedoria de Graham e Buffett em uma fórmula objetiva: comprar boas empresas a preços atrativos, combinando retorno sobre capital e múltiplos baixos.

Mas o mercado não é feito apenas de fundamentos — ele também é movido por comportamento, psicologia e timing. Nomes como Jesse Livermore, Larry Williams e Paul Tudor Jones mostram o outro lado do mercado: o entendimento da especulação disciplinada, onde o preço e o sentimento são ferramentas que, quando usadas com técnica e controle emocional, se unem à análise fundamentalista para maximizar resultados.

Já John Burr Williams, economista que fundamentou o conceito de Valor Presente dos Fluxos de Caixa, deu à análise fundamentalista sua base matemática moderna — a noção de que o valor de um ativo é o valor presente de todos os fluxos de caixa futuros que ele pode gerar.

Esses mestres, embora diferentes em estilo e horizonte, compartilham um mesmo princípio: investir é compreender o valor antes de observar o preço. É por isso que a análise dos fundamentos é o alicerce de qualquer estratégia séria de investimento.

São estas experiências que serão passadas ao longo de todo e qualquer material presente neste ambiente. Bebemos das fontes dos mentores mundiais de investimentos e passaremos isto a vocês.

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